Sunday, December 13, 2009

A menina e a chuva - parte 2


A chuva.
Sempre presente em momentos cruciais da sua vida...
No dia em que nasceu.
No dia em que se casou.
E hoje...
(copiado do meu post de 03/08/08)

... no dia em que se foi.
Seu amado veio lhe encontrar mais um vez sob a chuva
No fim do corredor.
No fim de sua vida.
Ela não sentia mais dor.
Conseguia respirar.
Desapegou-se.
E foi.
Caminhou leve.
Seu corpo renovado.
Em paz.
Deram as mãos e seguiram juntos.
Seguiram para a eternidade que tinham pela frente...

Deixou triste os que ficaram.
e vazia de alegria a casa.

As lavandas continuam na varanda.
Calmas e em paz com a chuva que veio.

... com saudades do seu toque e sua voz.

Vai em paz, vozinha querida...
Saudades sem fim...

(na foto eu e vó Esther e nossas lavandas... saudades!)

Friday, December 11, 2009

Ser Grande




Fernando Pessoa

Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha,
Porque alta vive.

Thursday, December 10, 2009

Brave New World


Out in the dark,
walking in the rain,
on a lonely street,
looking for the fire.

Escaping the noise,
can you ever escape?
You can hear your thoughts,
they're calling you a liar.

Out in the dark,
walking in the rain,
on a lonely street,
looking for the fire.

Escaping the noise,
can you ever escape?
You can hear your thoughts,
they're calling you a coward.

A brave new world,
it's all around,
you're walking too fast,
to be able to see it.

Your wings are too small,
to get off the ground,
truth is too close,
for you to believe it.

A brave new world,
it's all around,
you're walking too fast,
to be able to see it.

Your wings are too small,
to get off the ground,
truth is too close,
for you to believe it.

Too high, too low,
too small to see,
too fast, too closed,
too scared to meet,
the world outside your own mind.
The world outside.

Too high, too low,
too small to see,
too fast, too closed,
too scared to meet,
the world outside your own mind.
The world outside.

Out in the dark.
(Kings of Convenience - Brave New World)

Friday, August 21, 2009

A vida que segue...


Duas sacolas enormes de lixo.
Sem dó, nem tristeza.
Fui jogando um monte de coisa fora.
E ficando mais leve.

Estou tentando.
Parei para olhar o que vivi até aqui.
O caminho foi muito bonito.

E o tempo parece que voou.

Andei, cresci...
Continuo crescendo.
E tentando fazer caminhos diferentes a cada dia, a usar o tal bilhete único e pegar metrô, a ser mais organizada, mais autêntica e a gostar mais de mim.


A vida vai seguindo.
Eu também.

Um pouco dolorida, mas bem mais leve em poder me livrar do peso que eu carregava sem saber.

Ufa.

(foto: http://www.flickr.com/photos/blue72/2213291585/_

Thursday, August 6, 2009

Quote of the day:


The past, the present and the future are really one: they are today.


(foto: http://www.flickr.com/photos/freshelectrons/477608364/)

Wednesday, August 5, 2009

Todo fim é um começo...


Não é nada urgente.
Parece um pouco uma obrigação falar alguma coisa em um momento assim.
Quebrar o silêncio e a reclusão... a distância.
Talvez eu até tenha o que falar...
Mas ainda não sei.

Só sei que quero voltar a sorrir...
A sonhar...
A olhar o mundo com brilho nos olhos...
E a gostar de mim.

Quero ter tempo para meus queridos...
E para ser quem eu sou de verdade.

Todo fim é também um começo.
Porque a vida não para aqui...


(foto: http://www.flickr.com/photos/marjorieschreiber/2048939559/)

Sunday, July 12, 2009

A vida é feita de escolhas


Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa estar
ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é o melhor: se é isto ou aquilo.
(Ou isto ou aquilo - Cecília Meirelles)


Nunca fui boa em fazer escolhas.
E acho que piorei com o tempo.

A ideia de abrir mão de uma coisa por causa de outra coisa é para mim uma tormenta.
Sempre fica a dúvida, "e se... eu tivesse feito isto... e se, eu tivesse feito aquilo..."

E o pior de tudo é a certeza de não ter a resposta.

A vida é sim feita de escolhas...
E é uma responsabilidade muito grande.

Para mim o problema não é o medo de errar, mas o abrir mão de algo...
Eu quero tudo...
Tenho fazer caber tudo em mim...
Quero viver tudo, não quero deixar pra depois ou para uma outra vida...

Quero usar a luva com anel, voar e ficar no chão, sair correndo e ficar tranquila, dormir e sair para dançar, estar junto e ficar e sozinha, ser madame e trabalhadora, viajar e ficar em casa... tudo ao mesmo tempo...


Wednesday, May 27, 2009

You've got to find what you love


Dra. Tormenta em seu momento tormenta... passando por um momento de transição...


... lendo o discurso de Steve Jobs para a turma de 2005 de Stanford...


"You've got to find what you love. And that is as true for your work as it is for your lovers. Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love what you do. If you haven't found it yet, keep looking. Don't settle. As with all matters of the heart, you'll know when you find it. And, like any great relationship, it just gets better and better as the years roll on. So keep looking until you find it. Don't settle."

(Você tem que encontrar o que você ama. E isso é uma verdade tanto para seu trabalho como para seus amores. Seu trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se acomode. Assim como são as coisas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer bom relacionamento, fica cada vez melhor com o passar dos anos. Então, continue a procurar até encontrar. Não se acomode)


"If today were the last day of my life, would I want to do what I am about to do today?" And whenever the answer has been "No" for too many days in a row, I know I need to change something.

("Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu iria querer fazer o que eu farei hoje?" E quando a resposta é "Não" por muitos dias em seguida, eu sei que preciso mudar alguma coisa.)


é isso...
nada fácil...
mas vamos lá...

Friday, May 8, 2009

Para meus pais...


Vai aí uma historinha que cabe em qualquer vida... em vários momentos diferentes...

Hoje ela vai para meus pais... meus pássaros encantados!

Com amor e saudade...


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Mil e uma noites haviam se passado desde que o Pássaro Encantado partira.
Então ele voltou.
Era madrugada.

A Menina o viu tão logo a luz alegre do sol fez brilhar as suas penas. Ela o estava esperando.
Os apaixonados esperam sempre...
Ah! Como foi bom aquele abraço de saudade!

Desta vez as suas penas estavam coloridas com as cores das florestas sobre as quais voara. O Pássaro Encantado pôs-se então a cantar os seres das matas, árvores, orquídeas, regatos, cachoeiras, elfos e gnomos...

A Menina não se cansava de ouvir. Ouvia e pedia que ele contasse de novo as mesmas estórias, do mesmo jeito. E assim viviam os dois se amando por dias e dias. Mas sempre chegava o momento em que o Pássaro dizia: “Menina, o vôo me chama. Preciso partir. É preciso partir para que o nosso amor não tenha fim. O amor precisa de saudade para viver...”

A Menina chorava baixinho mas compreendia. E assim o amor acontecia entre partidas e retornos.

As asas do Pássaro pareciam incansáveis. Estavam sempre à procura de lugares desconhecidos. Ele já visitara montanhas encantadas, planícies geladas, lagos, rios, abismos, castelos, uma cidade construída na divisa entre a realidade e a fantasia, um reino onde era proibido estar triste, lugares sagrados, vulcões, o país dos dragões verdes e dos gigantes amarelos, jardins, selvas verdes, mares azuis, praias brancas... Sobre todos esses lugares ele lhe contara estórias.

A Menina não tinha asas. Mas ela voava nas estórias que o Pássaro lhe contava.

Mas os anos foram se passando. O Pássaro envelheceu. Suas asas já não eram as mesmas da juventude. E também os seus sonhos já não eram os sonhos da mocidade.

Deseja-se partir quando é manhã. Mas quando o sol se põe o que se deseja é voltar. E assim um desejo novo surgiu no coração do Pássaro crepuscular: voltar...O sol acabara de se pôr. Vênus brilhava no horizonte.

Foi então que a Menina o viu. Suas penas pareciam incendiadas pelo sol. Depois do abraço ele disse para a Menina algo que nunca lhe dissera antes: “Menina, conte-me as estórias da minha ausência...” E foi assim que, pela primeira vez, o Pássaro se calou e a Menina lhe contou estórias.

Por muitos dias o Pássaro e a Menina gozaram do seu amor. Mas o Pássaro já não era o mesmo. Algo acontecera com os seus olhos. Já não procuravam horizontes longínquos. Eles olhavam as coisas simples que havia na sua casa, coisas que sempre estiveram lá, mas que ele nunca havia visto. Não vira porque o seu coração estava em outro lugar.

É o coração que nos diz o que é para ser visto.Aconteceu então, num dia como os outros, o Pássaro abraçou a Menina, e ele sentiu, nas costas da Menina, algo que nunca sentira.“Menina, o que é isso?” ele perguntou. Ela enrubesceu e respondeu:“Asas, pequenas asas... Estão crescendo nas minhas costas...”E para que ele as visse baixou sua blusa. E ele viu. Sim, pequenas asas, delicadas asas, asas de borboleta, coloridas, diáfanas, frágeis... E ele percebeu que a Menina se preparava para voar.

Sua Menina se transformara numa borboleta...O Pássaro sorriu uma mistura de alegria e de tristeza. Sentiu um leve tremor nos lábios, aquele mesmo tremor que vira nos lábios da Menina a primeira vez que lhe dissera: “Eu quero partir...” Chegara a hora em que ela partiria e ele ficaria. Ele seria, então, aquele que esperaria.

Como é dolorido ficar! A solidão de quem fica é maior que a solidão de quem parte! Quem parte vai para mundos novos, cheios de maravilhas desconhecidas. Quem fica, fica num espaço vazio, de objetos velhos, esperando, esperando, contando os dias.O momento da despedida chegou. A Menina, flutuando com suas grandes asas de borboleta, disse ao Pássaro: “Preciso partir...”O Pássaro teve vontade de chorar. Queria lhe dizer: “Não vá. Eu a amo tanto.” Mas não disse. Lembrou-se de que essas haviam sido as palavras que a Menina lhe dissera, quando ele partira pela primeira vez. O Pássaro temia por ela. Suas asas eram tão frágeis, asas de borboleta que quebram-se atoa. Queria estar com ela para consolá-la na solidão e no cansaço. Mas não fez gesto algum.

Ele sabia que os abraços que não se abrem são mortais para o amor.Ele estendeu a sua mão num gesto de despedida. A Borboleta voou e nela pousou. Ele se aproximou dela, como se fosse beijá-la. Mas não beijou. Apenas soprou suas asas suavemente. “Voa, minha linda Borboleta”, ele disse, se despedindo.

A Borboleta bateu suas asas, voou e desapareceu na distância.Então, ao olhar de novo para si mesmo ele não se reconheceu. Já não era o Pássaro Encantado de penas coloridas.

Transformara-se num Menino... Um Menino que não sabia voar. Um Menino que esperava a volta da Borboleta Encantada. Então ele voaria nas asas das estórias que ela haveria de lhe contar...

Por Rubem Alves (claro!)

Monday, April 6, 2009

We are connected



We enter the world alone...
(Nós entramos no mundo sozinhos...)
...and we leave it alone.
(... e nós saimos dele sozinhos.)
... and everything that happens in between we owe it to ourselves to find a little company.
(e tudo o que acontece entre uma coisa e outra nós dependemos de nós mesmos para encontrar um pouco de companhia)

We need help, we need support, otherwise we are in it by ourselves.
(Nós precisamos de ajuda, nós precisamos de apoio, se não nós estamos mesmo sozinhos)
Strangers, cut off from each other, and we forget, just how connected we all are.
(Estranhos, separados uns dos outros, e nós esquecemos o quanto nós estamos ligados)
So instead, we choose love, we choose life,
(Então, nós escolhemos o amor, nós escolhemos a vida)

and, for a moment, we feel just a little bit less alone.
(E por um instante, nós nos sentimos um pouco menos sozinhos)

(Foto: http://www.flickr.com/photos/erica_marshall/2885783824/)
(from Grey's Anatomy - S05E10 - All by myself)

Sunday, April 5, 2009

O mundo todo reside dentro em mim


O ser humano realmente me impressiona.
Passa a vida criando divisões... bem e mal, lado A lado B, amigos e desafetos...
... e a vida vai passando.
... no fundo, morrendo de medo da solidão.

Não sou de me abalar com qualquer coisa.
E olha que me considero uma pessoa sensível.
Quando me abalo, sou daquelas que adoecem.
Sinto dor. Caio de cama. Perco o sono e a fome.

E calo.
Prefiro deixar as coisas seguirem seu curso e observo o universo agir.
Ando triste e dolorida por dentro.
Por vários motivos.

Outro dia bati um papo gostoso com minha avó por telefone.
Ela chora de saudade. Dos filhos, dos netos, dos irmãos...
... ela sente que alguma coisa ruim está acontecendo, mas que as pessoas preferem guardar o segredo porque é muito triste.

Tenho em mim o sangue siciliano da D. Esther.
A gente pode chorar sim... sentir dor... sofrer...
... mas a gente é forte, ô se é.

Mesmo que não tenha noção, o ser humano também tem em si uma capacidade infinita de auto-cura, superação dos próprios limites, mudança...
... e é acreditando nisso e com fé em Deus que eu vou seguindo.

Torcendo para que a chuva de outono lá fora espaireça o ar da semana que começa.
Onde ir - Vanessa Linda da Mata

Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir
Eu não sei porque moro ali
Eu não sei porque estou

Eu não sei prá onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo

Só sei que o mundo vai de lá pra cá
Andando por ali
Por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem
Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas, suas curas
Seus jardins
De que adianta a espera de alguém?
O mundo todo reside
Dentro, em mim
Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura
De ser feliz.


Wednesday, March 4, 2009

Somos agentes de mudança


"Resultados dependem do desempenho de pessoas!"

Organizações competitivas se fazem com pessoas competentes por inteiro: excelência no trabalho depende da excelência de quem faz o trabalho. As pessoas é quem fazem a diferença. E a prática vem mostrando que os desempenhos são diferenciados quando pessoas competentes percebem que faz total sentido convergir seus esforços para uma direção bem definida.

As expressões da moda como "alinhamento estratégico", "diferencial competitivo", "excelência de performance" e "orientação para o cliente" tendem a se transformar em clichês vazios, no discurso de quem apenas quer parecer moderno.

Não basta ser novo para ser moderno; nem será melhor só por ser diferente. O novo dá resultado na medida em que seja uma prática eficiente, eficaz e alinhada com expectativas claras e coerentes, nas ações de uma liderança que se legitima por exemplos consistentes.

Eu bem que poderia ter escrito esse texto. Ele toca em pontos que martelam minha cabecinha já há algum tempo.

Felizmente, esse foi o texto inaugural da pós-graduação que comecei ontem. Me identifiquei de cara.

É bom encontrar legitimação para coisas que eu vejo acontecer e sinto, e saber que o que é certo é certo e o que é errado não deveria estar acontecendo, e que desrespeito com as pessoas é feio quando acontece em qualquer lugar, ainda mais no lugar onde se trabalha.

O professor disse ontem que somos agentes de mudança, de desenvolvimento.

Mas, e quem não é?

Simples. Quem não é, é quem não faz.

(Ah, sim. O texto ali de cima foi escrito pelo professor Moacir Carlos para apresentar o curso de "Psicologia Social das Organizações" do Instituto Sedes Sapientiae.)

(foto: http://www.flickr.com/photos/wageslaves/90470644/)

Monday, February 2, 2009

Uma questão de tempo


For what it’s worth, it’s never too late, or in my case too early, to be whoever you want to be.
Nunca é tarde demais, ou no meu caso, cedo demais, para ser quem você quer ser.
There’s no time limit...
Não existe limite de tempo...
start whenever you want...
Comece quando você quiser...
you can change or stay the same.
Você pode mudar ou continuar o mesmo.
There are no rules to this thing.
Não existem regras para isso.
We can make the best or the worst of it.
Nós podemos fazer o melhor ou o pior.
I hope you make the best of it.
Eu espero que você faça o melhor.
I hope you see things that stop you.
Eu espero que você veja coisas que parem você.
I hope you feel things that you never felt before.
Eu espero que você sinta coisas que nunca sentiu antes.
I hope you meet people with a different point of view.
Eu espero que você encontre pessoas com um ponto de vista diferente.
I hope you live a life that you’re proud of and if you find that you’re not, I hope you have the strength to start all over again.
Eu espero que você viva uma vida da qual você tenha orgulho e se você descobrir que não tem, eu espero que você tenha força para começar tudo outra vez.
-Benjamin Button

É, não é fácil não.
A gente pode pensar até ficar cabeçuda, mas é dificil entender o propósito da vida.
Fato é que ela passa rápido demais.
E tudo passa.
Alegria, tristeza, sol, chuva, dor...
Se eu tivesse que arriscar uma resposta para o propósito da vida, seria: vivemos para nossas relações.

Para encontrar amigos, para ter família, para amar.
Como Daisy e Benjamin: "We're meeting in the middle..."
Trazemos no DNA da nossa memória a lembrança do primeiro amor, e ele nos acompanha para o resto das nossas vidas, e com um pouco de sorte, até o reencontraremos no caminho para um abraço que fará o mundo parar.

Trazemos a lembrança do colo da mãe, do sorriso da irmã, do cachorrinho e gatinho que moravam na casa da infância, da torta da avó, da voz do pai chegando em casa depois do trabalho, da mão da melhor amiga...

Somos a soma de tudo isso e mais...

Somos o que vivemos agora e o caminho que preparamos para o que virá.

O tempo cura, machuca, dá e tira.

Rubem Alves diz: "Tempus Fugit"

Ele foge mesmo. Nosso tempo é agora. E só.









Wednesday, January 28, 2009

Cabeçuda


Cabeçuda.
Sou eu. Estou eu.
Todo ano a mesma coisa.
Dá insônia.
Perco a fome.
Dor no corpo.
Preguiiiiiça.
Sou eu que encho minha cabeça de pensamentos ou eles simplesmente me invadem?
Tanta dúvida... tantas possibilidades... não tem fim... (ou tem?)
É um círculo... um ciclo... uma mandala desordenada... sem centro... (ou o centro sou eu? - ai, num quero!)
Vontade de fazer coisa diferente. De ser gente diferente. De ser joaninha, monja e coelho...
Dói essa falta de fé e esses cabelos brancos que aparecem cada dia mais.
Vai passando o tempo... voa... e vida vai junto... Pra onde?
Ai que desesperança...
Não dá nem tempo de sonhar.
E viva a chuva que não pára!

(foto: http://www.flickr.com/photos/luisa/13302822/)

Saturday, January 24, 2009

Tema Recorrente


My life is changing everyday
In every possible way
And my dreams
It's never quiet as it seems
Never quiet as it seems

I know I've felt like this before
But now I'm feeling it even more
Because it came from you
And then I open up and see
The person falling here is me
A different way to be

I want more
Impossible to ignore
Impossible to ignore

And they'll come true
Impossible not to do
Impossible not to do

And now I tell you openly
You have my heart so don't hurt me
You're what I couldn't find

A totally amazing mind
So understanding and so kind
You're everything to me

My life
Is changing every day
In every possible way

And my dreams
It's never quiet as it seems
'Cause you're a dream to me
Dream to me


Adoro cantar essa música!







Monday, January 12, 2009

A visita da Joaninha


Quem me conhece sabe que eu adoro joaninhas... lavandas e joaninhas...

Há um tempo, minha casa, meu quarto recebia constantemente a visita desses bichinhos... de todas as cores...

Às vezes, eu andava na rua e elas pousavam em mim.

Ontem, uma noite de calor e insônia, já estava tarde e eu procurava o sono na sala assistindo TV com a varanda aberta...

... ela entrou, linda... gordinha... uma Joaninha clássica... vermelha de pintinhas pretas.

Voou voou e ficou lá passeando pelas paredes...

Superstição ou não, para mim aquela joaninha foi um sinal... de coisa boa que está por vir.

Que assim seja!

Sunday, January 4, 2009


"Se você quiser voltar a saber quem você é, terá que se lembrar dos sonhos de que você se esqueceu."


é o que desejo em 2009 para mim...