No silêncio da estrada escura encontrei lembranças.
O céu estrelado como sempre foi.
O ar úmido com cheiro de mato.
Era lá que eu sempre encontrava minha juventude.
Meu descanso.
A cidade nem era mais a mesma.
As pessoas nem todas eram as mesmas.
Mas o sentimento permanecia.
Aquela casa. Tanta coisa aconteceu e até ela mudou.
A pracinha continua lá. As árvores cresceram. Mas se se fica em silêncio ainda dá para ouvir os gritinhos infantis do jogo de queimada e do pique-esconde.
Os castelos que povoavam nossa imaginação com histórias de bruxas e princesas ainda estão lá também.
Tudo ainda é tão vivo que nem parece que o tempo se passou.
Uma parte minha ainda está lá. Naquele tempo.
As fotos pela casa não são do passado. São fotos de quem eu sou hoje e nunca vou deixar de ser.
O balé, a aula de canto, de desenho, de italiano, de dança...
... prazeres e alegria da minha vida.
Como os ipês e montanhas ao longo do caminho.
3 comments:
Êba!
Semana que vem soy yo.
Montanhas, ipês, pessoas, lembranças...
Eu também GOSTO.
Que lindo, Paul, como sempre.
Que bom que existem lugares assim para todo mundo e especialmente para você. Muito você mesmo isso.
Fonte da juventude... tudo de bom.
Amei, AMO!
=]
Ih, esses posts vão acabar virando contos, cedo ou tarde...
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