Como de surpresa percebi que ser feliz é questão de opção.
Não tão simples quanto parece, porém.
Há que se reunir todas as suas observações e apontamentos sobre a vida, sobre si e sobre seus relacionamentos e decidir-se...
Decidir deixar de fora as pessoas que usam de artificios para ficar perto das outras e fingem gostar de si mesmas e também de quem está por perto.
Decidir enxergar que ajuntamento de pessoas não significa amizade, pois se o fosse, a distância não impediria que continuassem juntas, e também não aconteceria que seus corações e ouvidos fossem enfeitiçados pelas artimanhas maldosas e amargas de terceiros que sentem prazer na intriga e na desunião. Não, um não bem forte e decidido para isso tudo.
Ser feliz é opção.
Decidir deixar ir... o amor... o tempo... a dor.
Foi tudo. Foi em paz.
Decidir não sofrer mais por aquele que se aninhou em seu ventre. E sentir-se feliz por te-lo amado.
Decidir (re)encontrar o caminho de casa... e da cachoeira... e do por-do-sol... e do abraço da amiga e do antigo e eterno amor.
Decidir sentir o vento frio no rosto e o sabor da chuva nos lábios... como o beijo de um bom presságio.
Ser feliz é opção... de agradecer pelo aroma da lavanda... o legado da avó... do pai... da mãe e a saudade presente da irmã...
Ser feliz é opção... de tentar fazer dar certo... de abrir uma nova porta e aceitar que seu destino é ser feliz.
Sim.
Eu decido... ser feliz.
(foto: por Dra. Tormenta em Lambari... meu caminho de volta - junho/2010)
1 comment:
the way back is not that easy to find, that's why we need friends to show us the signs!!
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