![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkpBqMUKHWGEn5iKWvlv7Y-0sdJNnCMpoTK6PpdgL-FMdnOOtdtb2-BoC3S8Ai4XumDgPFPa5pjDUs0PRNwOSr2CfCysyRZ0FUwSzxqY699uXisBSFM4BJ19ORe29nEK-nyLXHSZ0XVLg/s400/name.jpg)
foi a ventania que me acordou no meio da noite
dizendo que o sonho não era sonho
que sim, o nome que não me saía da cabeça
era real
estava ali
não havia como negar
o nome tinha sim um significado
um rosto
que doía meu estômago
que pesava minha cabeça
que a paz do sono
se fora
que a certeza de algumas coisas
não eram mais
o nome me dizia que
embora eu lutasse para não acreditar
a verdade eu já sabia
e meu rosto ardia como se houvesse sido estapeado
e a mente ainda buscava explicação racional
ou culpa minha
sim, já era o sonho
e daqui pra frente é incerteza
a ventania me chamou
trouxe a chuva...
sim, a chuva...
aquela chuva.
levanto
respiro o ar úmido
olho para trás e ele está ali
em lençóis brancos
ergo a cabeça
e vou-me
tentando silenciar o nome
com os afazeres do meu dia.